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Militares angolanos em prontidão para impedir transgressão à emergência

As Forças Armadas Angolanas determinaram hoje que militares e polícias intensifiquem os patrulhamentos nos centros urbanos e suburbanos, "com vista à recolha do pessoal e viaturas militares e civis" que transgridam o estado de emergência.

Militares angolanos em prontidão para impedir transgressão à emergência
Notícias ao Minuto

21:10 - 28/03/20 por Lusa

Mundo Covid-19

Em despacho, o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas, general António Egídio Santos, determinou "prontidão combativa elevada" a todas as unidades, estabelecimentos e órgãos das Forças Armadas enquanto durar o estado de emergência no país.

De acordo com o documento, a partir de hoje e até 12 de abril, devem ser reforçadas as medidas de restrição da circulação do pessoal das Forças Armadas e de controlo epidemiológico à covid-19.

A decisão visa que as Forças Armadas prestem o necessário auxílio às instituições civis do Estado, para a contenção da pandemia do novo coronavírus, que já regista em Angola cinco casos positivos.

O estado de emergência contempla medidas como "confinamento compulsivo da pessoa visada em domicílio próprio ou em estabelecimento de saúde indicado pelas autoridades públicas" e interdição das deslocações e da permanência na via pública que não sejam justificadas, à exceção do exercício de atividades profissionais, assistência médica e medicamentosa, abastecimento de bens ou serviços imprescindíveis.

Apesar do início do estado de emergência na sexta-feira, muitos cidadãos continuaram a sair à rua e a polícia já obrigou a encerrar alguns restaurantes que tinham clientes no interior, tendo os proprietários sido detidos.

No período de vigência do estado de emergência só poderão estar em funcionamento restaurantes que funcionem em regime de entrega ao domicílio ou 'take away'.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 640 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 30.000.

Dos casos de infeção, pelo menos 130.600 são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com mais de 351 mil infetados e mais de 21 mil mortos, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 10.023 mortos em 92.472 casos registados até quinta-feira.

O número de mortes causadas pela covid-19 em África subiu para 117 com os casos acumulados a ultrapassarem os 3.900 em 46 países, segundo a mais recente atualização das estatísticas sobre a pandemia.

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

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