EUA criticam acção policial "inadmissível" na capital da Ucrânia
Os Estados Unidos criticaram hoje a intervenção policial contra a oposição na Ucrânia e solidarizaram-se com os manifestantes "pró-europeus", que prosseguem os protestos.
© Reuters
Mundo Manifestação
Após um encontro com o Presidente Viktor Ianukovitch em Kiev, a secretária de Estado adjunta norte-americana, Victoria Nuland, considerou "totalmente inadmissível" a intervenção policial e a repressão dos protestos, e apelou o país a "salvar o seu futuro europeu".
"Disse-lhe claramente que os acontecimentos da noite passada são completamente inadmissíveis num Estado democrático", disse Nuland em declarações aos 'media'.
Na madrugada de hoje, as forças da ordem tentaram tentar desalojar os manifestantes do centro de Kiev, mas acabaram por retirar do local.
"Consideramos que a Ucrânia mantém uma possibilidade de garantir o seu futuro europeu", acrescentou Nuland, que viajou para Kiev na terça-feira após uma escala em Moscovo.
A secretária de Estado adjunta sublinhou ainda a necessidade em "retomar o diálogo com a Europa e o Fundo monetário internacional" (FMI).
Os manifestantes da oposição ucraniana contentam desde finais de novembro a decisão da direção do país de renunciar a um acordo de associação em preparação com a UE, e que incluía um empréstimo do FMI, optando por reforçar os laços com Moscovo.
Previamente, a chefe da diplomacia da UE, Catherine Ashton, também criticou em Kiev a atuação policial e sublinhou a "natureza pacífica e corajosa dos protestos que prosseguem em apoio às aspirações europeias".
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