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EUA doam 210 milhões de dólares a países mais afetados pela pandemia

O governo dos Estados Unidos vai doar 210 milhões de dólares (mais de 190 milhões de euros) a 64 dos países mais afetados pela pandemia do coronavírus, que inclui Espanha e Itália, noticiou hoje a agência EFE.

EUA doam 210 milhões de dólares a países mais afetados pela pandemia
Notícias ao Minuto

05:55 - 27/03/20 por Lusa

Mundo Covid-19

Além disso, 64 milhões de dólares (quase 58 milhões de euros) destinados ao Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), anunciou, em comunicado, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo.

"No total, esses 274 milhões de dólares (cerca de 248 milhões de euros) vão proporcionar recursos a 64 dos países em maior risco para poderem combater mais eficazmente a pandemia e permitir ao ACNUR acudir a algumas das populações mais vulneráveis do mundo", manifestou Pompeo.

O mesmo responsável não identificou nominalmente os países que vão beneficiar da ajuda, prevendo-se contudo que Espanha com 56.188 casos e 4.089 mortos, e Itália, com 80.539 casos e 8.165 mortos, estejam na linha da frente para recebe o auxílio financeiro.

Pelo contrário, os países considerados inimigos dos Estados Unidos e severamente atingidos pela pandemia, como é o caso do Irão (29.406 pessoas infetadas e 2.234 mortos), e China (81.285 casos e 3.287 mortos) não são apontados como eventuais beneficiários da ajuda norte-americana.

Segundo analistas políticos, o coronavírus abriu um novo campo de batalha entre Washington e Pequim, fomentando uma corrida para ver quem obtém primeiro uma vacina, por forma a demonstrar o seu poder mediante a ajuda prestada aos diferentes povos e nações.

"Os fundos hoje disponibilizados são fruto da liderança de décadas dos Estados Unidos na assistência humanitária e mundial", realçou Pompeo, um dos membros da Administração Trump que se revela mais hostil a Pequim.

Entretanto, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou que os Estados Unidos estão a converter-se num foco central da pandemia pela rapidez dos contágios que se estão a registar, a uma ritmo quase tão rápido como o que ocorre na Europa.

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