Leonid Kojara, de 57 anos, liderou a diplomacia ucraniana de dezembro de 2012 a fevereiro de 2014, sob o comando do Presidente pró-russo Viktor Yanukovich, deposto do poder após uma revolução popular pró-europeia.
O ex-diplomata é suspeito de ter cometido o homicídio premeditado de Serguei Starytsky, de 56 anos, responsável de um grupo publicitário e ex-diretor da cadeia de televisão pró-russa Inter, encontrado morto na casa de Kojara, perto de Kiev, a 21 de fevereiro.
A vítima foi baleada na cabeça por uma arma registada em nome do ex-ministro, segundo a polícia.
Leonid Kojara e a mulher, que estavam em casa na altura da tragédia, alegaram que Starytsky se tinha suicidado depois de sair para uma outra divisão da sua residência.
No entanto, a investigação "concluiu que ele não se poderia ter suicidado", disse o vice-ministro do Interior, Anton Guerachtchenko, na rede social Facebook, publicando fotos da detenção de Kojara, que pode ser visto usando uma máscara cirúrgica devido à pandemia da covid-19.
Caso seja condenado, o ex-ministro enfrenta uma pena de até 15 anos de prisão.