Turquia acusa dois altos dirigentes sauditas da morte de Jamal Khashoggi

A Turquia vai acusar dois sauditas próximos do príncipe herdeiro da Arábia Saudita Mohammed ben Salmane, no quadro da investigação da morte do jornalista Jamal Kashoggi, em 2018, em Istambul.

Arábia Saudita prepara relatório onde admite morte de jornalista saudita

© Reuters

Lusa
25/03/2020 10:30 ‧ 25/03/2020 por Lusa

Mundo

Jamal Khashoggi

 

O gabinete do procurador-geral de Istambul refere num comunicado difundido hoje que está a ser preparada a acusação em que um ex-conselheiro do príncipe herdeiro saudita e o general Ahmed al-Assiri são apontados como os mandantes do assassinato.

Os dois homens são acusados de ter ordenado "o homicídio voluntário, premeditado e com intenção de provocar sofrimento". 

No mesmo documento, 18 outros suspeitos, de origem sudanesa, são igualmente indicados como cúmplices do crime.   

Estas 20 pessoas incorrem a uma pena de prisão perpétua, de acordo com a Justiça turca. 

Jamal Khashoggi, colaborador do jornal Washington Post e crítico do regime saudita foi assassinado em outubro de 2018 no consulado de Riade em Istambul. 

De acordo com as autoridades judicias da Turquia, o jornalista de 59 anos foi estrangulado tendo os assassinos esquartejado o cadáver.

Os restos mortais de Khashoggi não foram encontrados até ao momento. 

Após vários meses de pressão política e diplomática as autoridades de Riade admitiram o envolvimento de elementos dos serviços secretos no crime mas que atuaram sem que tivessem sido ordenados pela cúpula de poder.

No ano passado a Arábia Saudita condenou à morte cinco pessoas alegadamente ligadas ao caso do crime.

 

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