"Hoje, os Estados Unidos e o Qatar permitiram as primeiras discussões técnicas entre o Governo afegão e os talibãs sobre a libertação de prisioneiros, através do sistema de videoconferência Skype", escreveu Zalmay Khalilzad na plataforma social Twitter.
A troca de prisioneiros, prevista num acordo entre os Estados Unidos e os talibãs, foi considerada "urgente" devido à pandemia da covid-19, devendo por isso acontecer "o mais rápido possível", de acordo com o responsável.
Um acordo histórico assinado em 29 de fevereiro em Doha, no Qatar, entre os Estados Unidos e os talibãs, previa a libertação de até cinco mil rebeldes detidos por Cabul e de até mil membros das forças afegãs detidas pelos insurgentes antes do início das negociações de paz inter-afegãs, inicialmente previstas para 10 de março.
O acordo de Doha prevê a retirada total, por fases, das forças norte-americanas e estrangeiras durante 14 meses.
Em troca, os talibãs assumiram compromissos de lutar contra o terrorismo e prometeram negociar diretamente com Cabul pela primeira vez.