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Covid-19: Primeiro caso confirmado de um detido nos EUA

Um detido de uma prisão federal em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, testou positivo para o novo coronavírus, que provoca a doença covid-19, tornando-se no primeiro caso confirmado no sistema prisional federal norte-americano.

Covid-19: Primeiro caso confirmado de um detido nos EUA
Notícias ao Minuto

06:05 - 22/03/20 por Lusa

Mundo Covid-19

Segundo a agência Associated Press, o homem, que está detido no Metropolitan Detention Center, em Brooklyn, queixou-se de dores no peito na quinta-feira, uns dias depois de ter dado entrada naquele estabelecimento prisional.

Na sexta-feira, após ter estado num hospital, o detido foi colocado em isolamento e, no sábado, o organismo norte-americano que gere as prisões, soube que o homem tinha testado positivo para a covid-19.

Nesse dia, o homem continuou isolado dos outros detidos, mas era frequentemente visitado por pessoal médico.

Anteriormente, dois funcionários do organismo norte-americano que gere as prisões já tinham testado positivo para o novo coronavírus: um administrativo em Grand Prairie, cidade do estado do Texas, e um trabalhador em Leavenworth, no Kansas.

De acordo com as autoridades, estes funcionários não têm contacto com detidos desde que se tornaram sintomáticos.

Nas 122 prisões federais dos Estados Unidos da América foram temporariamente suspensas tanto visitas sociais como legais, embora as autoridades tenham dito que pode haver exceções relativamente às segundas.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 290 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 12.700 morreram.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a ser o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 4.825 mortos (mais 793 do que na sexta-feira) em 53.578 casos (mais 6.557, um recorde em 24 horas). Segundo as autoridades italianas, 6.062 dos infetados já estão curados.

A China, sem contar com os territórios de Hong Kong e Macau, onde a epidemia surgiu no final de dezembro, conta com um total de 81.008 casos, tendo sido registados 3.255 mortes e 71.740 pessoas curadas.

Os países mais afetados a seguir à Itália e à China são o Irão, com 1.556 mortes num total de 20.610 casos, a Espanha, com 1.236 mortes (24.926 casos), a França, com 562 mortes (14.459 casos), e os Estados Unidos, com 260 mortes (19.624 casos).

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

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