Os detidos estarão de alguma forma vinculados à logística do atentado, que segundo as autoridades foi perpetrado por dois atacantes que estacionaram a sua moto junto a um posto de controlo policial próximo da porta em embaixada, fingindo pedir informações antes de detonarem um cinturão explosivo.

O ataque não foi até ao momento reivindicado, apesar de as investigações apontarem para grupos locais vinculados ao 'jihadismo' global.

O ministro do Interior tunisino, Hichem Mechichi, assegurou que os atacantes foram identificados, apesar de não ter revelado a sua identidade, e declarou que o atentado é a prova do desespero dos terroristas, alvo de diversas operações preventivas por parte das forças de segurança.

Em junho, Tunes foi palco de um atentado suicida em dois pontos distintos da capital que provocou a morte de um agente policial e oito feridos.

Em outubro, uma jovem de 20 anos provocou 15 feridos ao fazer explodir a carga que transportava no bolso junto a uma patrulha policial na avenida central Habib Bourguiba, não longe da embaixada da França.

Em 2015 ocorreram uma série de atentados em Tunes e na estância balneária de Sousse que provocaram 72 mortos, 60 turistas estrangeiros e 12 membros da guarda presidencial.

O país magrebino encontra-se deste então em estado de emergência, uma medida que tem sido renovada mensalmente.

Os ataques, que afetaram o turismo, uma das principais indústrias de um país confrontado com grave crise económica, foram reivindicados por um ramo salafista radical local vinculado ao grupo 'jihadista' Estado Islâmico.

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