Quatrocentos agentes realizaram hoje de manhã buscas em 10 estados federais em casas de 21 membros daquele grupo, que se autodomina "Geeinte deutsche Völker und Stämme" (povos e tribos alemãs unidas) e de outro grupo "Osnabrücker Landmark" (emblema de Osnabrück).
"Estamos perante uma associação que espalha mensagens racistas e antissemitas com os quais envenena a nossa sociedade liberal. Também a militância verbal e as inúmeras ameaças contra autoridades e as suas famílias são prova da atitude anti-contracionista dessa associação", afirmou o ministro em comunicado.
O ministro salientou também que em tempos de crise "continua a luta incansável contra o extremismo de extrema-direita".
"Para o racismo e o antissemitismo, não temos nem um milímetro de espaço na nossa sociedade", acrescentou.
Durante a operação em Berlim, em Baden-Württemberg, na Baviera, em Brandeburgo, na Baixa Saxónia, na Renânia do Norte-Vestefália, em Schleswig-Holstein, na Saxónia e Turíngia foram apreendidas armas de fogo, tacos de beisebol, material de propaganda e pequenas quantidades de narcóticos.
Na declaração, na qual lembra que é a primeira vez que um grupo de "Reichbürger" é banido, é referido que nos últimos anos o grupo "Geeinte deutsche Völker und Stämme" destacou-se pela linguagem agressiva e ameaças parcialmente drásticas.
As publicações refletem graves violações dos direitos fundamentais e, em particular, da dignidade de terceiros.
A associação rejeita a legitimidade da República Federal da Alemanha, que desacredita como "forma de estado inferior" e aspira ao seu próprio sistema legal.