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Nações Unidas prolongam mandato de missão no Sudão do Sul por mais um ano

O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou hoje, por unanimidade, a extensão do mandato da sua missão de paz no Sudão do Sul (UNMISS) por mais um ano, até 15 de março de 2021.

Nações Unidas prolongam mandato de missão no Sudão do Sul por mais um ano
Notícias ao Minuto

16:23 - 12/03/20 por Lusa

Mundo Sudão do Sul

A resolução hoje aprovada na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, prevê que a UNMISS mantenha o número máximo de soldados em 17.000 e de 2.101 polícias e solicita um pedido de revisão estratégica até 15 de dezembro de 2020.

A decisão foi aprovada de forma unânime pelos 15 membros do Conselho de Segurança, que pediram que "todas as partes do conflito parem imediatamente de lutar".

O organismo pediu também para que as partes "se empenhem num diálogo político" e que as ordens dadas aos "comandantes que controlam as suas forças para protegerem os civis e os seus bens sejam plenamente implementadas".

O Conselho de Segurança vincou ainda a possibilidade de considerar "todas as medidas apropriadas", como sanções, "contra todos aqueles que minem a paz, a estabilidade e a segurança no Sudão do Sul".

A decisão surge num momento em que o Presidente do país, Salva Kiir, e o principal opositor, Riek Machar, assumem o poder num Governo de união nacional, após um longo conflito.

A guerra civil no Sudão do Sul eclodiu dois anos depois de a nação ter celebrado uma longa luta pela independência do Sudão, em 2011.

O conflito prejudicou gravemente a economia do país, rico em petróleo, e a fome afetou cerca de metade dos 12 milhões de pessoas do país.

Os principais desafios do processo de paz permanecem, incluindo o delicado processo de integração de dezenas de milhares de elementos das antigas forças rivais num exército unido.

O processo tem sido marcado por atrasos, disse a ONU e outras entidades, observando que algumas das forças parecem estar pouco provisionadas.

Abusos generalizados, como o recrutamento de crianças-soldado e a violência sexual continuam a ocorrer, revelou um relatório da Comissão de Direitos Humanos da ONU sobre o Sudão do Sul emitido em fevereiro.

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