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EUA acusam Venezuela de politização das forças de segurança

O Departamento de Estado norte-americano acusa o Governo da Venezuela de ter politizado as forças de segurança e de sistemáticos abusos policiais, entre outras graves violações, num relatório sobre Práticas de Direitos Humanos em 2019.

EUA acusam Venezuela de politização das forças de segurança
Notícias ao Minuto

21:04 - 11/03/20 por Lusa

Mundo Direitos Humanos

O relatório hoje divulgado pelo Departamento de Estado acusa o regime do Presidente eleito venezuelano, Nicolas Maduro, de "assassínios ilegais ou arbitrários, incluindo assassínios extrajudiciais pelas forças de segurança; desaparecimentos forçados; tortura pelas forças de segurança; detenção arbitrária por forças de segurança e condições de prisão severas e com risco de vida".

O documento fala do aumento do número de prisioneiros políticos e menciona diversos casos de interferência ilegal na privacidade dos cidadãos, que passa impune, perante a falta de independência judicial dos tribunais.

O Departamento de Estado acusa ainda o Governo venezuelano de restringir a liberdade de expressão, "bloqueando rotineiramente os sinais de radiofrequências e interferindo nas operações de estações de televisão privada, rádio e outros meios de comunicação".

O relatório acusa igualmente o regime de Maduro de usar a violência para reprimir manifestações pacíficas e a liberdade de reunião dos cidadãos, em particular a membros da oposição liderada por Juan Guaidó, através de ações de "intimidação, assédio e abuso (...), incluindo a negação do devido processo de imunidade parlamentar".

Para o Departamento de Estado norte-americano, o Governo venezuelano revela elevados níveis de corrupção generalizada e impunidade entre todas as forças de segurança alinhadas com Maduro".

O documento fala também em "tráfico de pessoas; violência contra indígenas; e as piores formas de trabalho infantil, que anteriores regimes na Venezuela fizeram um esforço mínimo para eliminar".

O relatório menciona que organizações não-governamentais observaram que muitas vítimas do regime "não denunciaram crimes violentos à polícia ou a outras autoridades do regime devido ao medo de represálias ou à falta de confiança na polícia".

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