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EUA acusam Rússia de promover ações ilegais contra a Ucrânia

O Departamento de Estado norte-americano acusa o Governo russo de continuar a lutar ao lado de forças independentistas ilegais no leste da Ucrânia, entre outras graves violações, num relatório sobre Práticas de Direitos Humanos em 2019.

EUA acusam Rússia de promover ações ilegais contra a Ucrânia
Notícias ao Minuto

20:49 - 11/03/20 por Lusa

Mundo Direitos Humanos

O relatório hoje divulgado pelo Departamento de Estado cita "observadores credíveis" que referem a existência de milhares de mortos e feridos, civis, bem como "numerosos abusos" cometidos por forças lideradas pela Rússia na região leste da Ucrânia, prosseguindo uma violação do direito internacional na região, iniciada com a anexação da Crimeia.

O documento fala em "prisões, detenções e julgamentos por motivos políticos de cidadãos ucranianos na Rússia, muitos dos quais alegaram terem sido torturados".

O Departamento de Estado denuncia ainda a prática de "assassinatos extrajudiciais, incluindo de lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros e pessoas intersexuais na Chechénia, pelas autoridades do governo local; desaparecimentos forçados; tortura generalizada por parte das autoridades governamentais que às vezes resultavam em morte e ocasionalmente envolviam violência sexual ou encarceramento psiquiátrico punitivo; condições severas e com risco de vida nas prisões; prisão e detenção arbitrárias".

O relatório fala igualmente do aumento de número de prisioneiros políticos, que criticam o regime do Presidente Vladimir Putin, e que participaram nas múltiplas manifestações contra o Governo, ao longo de 2019.

O documento revela ainda casos de supressão severa da liberdade de expressão, incluindo o uso de leis "anti-extremismo" e outra legislação para processar dissidências pacíficas; violência contra jornalistas; bloqueio e filtragem de conteúdo da Internet e severa supressão do direito de reunião pacífica".

"O Governo não tomou as medidas necessárias para processar ou punir a maioria das autoridades que cometeram abusos, resultando num clima de impunidade", acusa o Departamento de Estado.

Os abusos cometidos por esses oficiais do Governo incluem "restrições severas da liberdade religiosa; repulsão de refugiados; limites severos à participação no processo político, incluindo restrições à capacidade dos candidatos da oposição de procurar cargos públicos e realizar campanhas políticas e na capacidade da sociedade civil de monitorizar os processos eleitorais".

Segundo o Departamento de Estado, o Governo russo revela "corrupção generalizada em todos os níveis e em todos os ramos do governo" promovendo o aborto coercitivo e a esterilização; tráfico de pessoas; e crimes envolvendo violência ou ameaças de violência contra pessoas com deficiência e membros de minorias étnicas".

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