Irão: Pelo menos 44 mortes por intoxicação por álcool adulterado
Pelo menos 44 pessoas morreram intoxicadas por consumir álcool adulterado no Irão, depois de rumores de que poderia ajudar a curar o novo coronavírus, segundo um novo balanço divulgado hoje pela agência noticiosa iraniana Irna.
© Reuters
Mundo Irão
Na República Islâmica do Irão, onde o consumo e a venda de álcool são proibidos, os meios de comunicação social locais noticiam regularmente intoxicações mortais com bebidas alcoólicas contrabandeadas.
Segundo a agência de notícias Irna, a região com mais mortes registadas, no contexto desta série de intoxicações, é a província de Khuzestan (sudoeste) com 36 mortos - face aos 20 anunciados na segunda-feira.
Este número representa o dobro do número de vítimas mortais do novo coronavírus na mesma província (18), explica a mesma fonte.
Outras sete pessoas também morreram depois de consumirem álcool adulterado nas províncias de Alborz, vizinhas de Teerão e Kermanshah (oeste).
Na segunda-feira, a Irna, citando um responsável de um hospital local, indicou que 218 pessoas foram hospitalizadas por intoxicação em Ahvaz, capital de Khuzestan.
Os consumidores acreditam em "rumores de que o consumo de álcool pode ser eficaz no tratamento (de doenças relacionadas ao) coronavírus", escreveu a agência, citando o responsável.
No mesmo dia, o vice-procurador-geral da cidade de Ahvaz, Ali Beiranvand, também explicou que "com a propagação do Covid-19 e a diminuição da disponibilidade de etanol no mercado, alguns comerciantes tentam manipular o metanol, descolorando-o com lixívia e vendendo-o como etanol".
Ali Beiranvand, instou os jovens a "não confiarem" em certas informações divulgadas nas redes sociais que recomendam o consumo de álcool para enfrentar e até curar o novo coronavírus.
O Irão anunciou hoje que mais 54 pessoas morreram devido ao novo coronavírus, elevando o número total de mortos no país para 291 em 8.042 casos confirmados de pessoas infetadas.
A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.000 mortos.
Cerca de 114 mil pessoas foram infetadas em mais de uma centena de países, e mais de 63 mil recuperaram.
A China registou segunda-feira mais uma queda no número de novos casos de infeção, 19, face a 40 no dia anterior, somando agora um total de 80.754 infetados e 3.136 mortos, na China Continental.
Portugal regista 41 casos confirmados de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
A DGS comunicou também que em Portugal se atingiu um total de 375 casos suspeitos desde o início da epidemia, 83 dos quais ainda a aguardar resultados laboratoriais.
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