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Boris Johnson defende ministra do Interior das acusações de intimidação

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, defendeu hoje a ministra do Interior das acusações de intimidação feitas por funcionários em diversos ministérios onde Priti Patel trabalhou.

Boris Johnson defende ministra do Interior das acusações de intimidação
Notícias ao Minuto

14:20 - 04/03/20 por Lusa

Mundo Boris Johnson

"A ministra do Interior está a fazer um trabalho extraordinário a introduzir reformas, a colocar polícias nas ruas, a combater o crime e a implementar um novo sistema de imigração e eu estou do lado dela", afirmou, durante o debate semanal na Câmara dos Comuns, no parlamento.

A imprensa britânica noticiou alegações anónimas feitas por funcionários públicos dos diferentes ministérios onde Patel trabalhou (Trabalho, Desenvolvimento Internacional e Interior) de assédio no local de trabalho, usando linguagem agressiva e depreciativa, levando, num caso, a uma tentativa de suicídio.

As revelações sobre a conduta de Patel, que nega as alegações, aumentaram desde o último sábado, quando o secretário-geral do Ministério do Interior, Philip Rutnam, anunciou publicamente a demissão e a intenção de processar a ex-chefe por supostamente orquestrar uma campanha contra ele.

Posteriormente, a BBC noticiou que um funcionário do Ministério do Trabalho, onde Patel foi secretária de Estado entre 2015 e 2016, recebeu uma indemnização de 25.000 libras (cerca de 29.000 euros) por ter sido alegadamente vítima de intimidação.

Outras denuncias terão sido feitas entre 2016 e 2017, quando era ministra do Desenvolvimento Internacional, posto do qual foi demitida pela então primeira-ministra, Theresa May, devido aos contactos sem autorização com dirigentes israelitas durante uma viagem de férias a Israel.

Uma fonte do Partido Conservador disse à BBC que existe uma conspiração de "forças das trevas" dentro da função pública para prejudicar a atividade de Priti Patel.

O governo britânico ordenou um inquérito interno às alegações, mas o líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, exigiu uma investigação independente liderada por um advogado e que o resultado seja tornado público.

"Um governo não pode ser juiz e júri sobre a sua própria conduta, deve existir um elemento independente nessa investigação", defendeu.

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