Boris Johnson defende ministra do Interior das acusações de intimidação
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, defendeu hoje a ministra do Interior das acusações de intimidação feitas por funcionários em diversos ministérios onde Priti Patel trabalhou.
© Reuters
Mundo Boris Johnson
"A ministra do Interior está a fazer um trabalho extraordinário a introduzir reformas, a colocar polícias nas ruas, a combater o crime e a implementar um novo sistema de imigração e eu estou do lado dela", afirmou, durante o debate semanal na Câmara dos Comuns, no parlamento.
A imprensa britânica noticiou alegações anónimas feitas por funcionários públicos dos diferentes ministérios onde Patel trabalhou (Trabalho, Desenvolvimento Internacional e Interior) de assédio no local de trabalho, usando linguagem agressiva e depreciativa, levando, num caso, a uma tentativa de suicídio.
As revelações sobre a conduta de Patel, que nega as alegações, aumentaram desde o último sábado, quando o secretário-geral do Ministério do Interior, Philip Rutnam, anunciou publicamente a demissão e a intenção de processar a ex-chefe por supostamente orquestrar uma campanha contra ele.
Posteriormente, a BBC noticiou que um funcionário do Ministério do Trabalho, onde Patel foi secretária de Estado entre 2015 e 2016, recebeu uma indemnização de 25.000 libras (cerca de 29.000 euros) por ter sido alegadamente vítima de intimidação.
Outras denuncias terão sido feitas entre 2016 e 2017, quando era ministra do Desenvolvimento Internacional, posto do qual foi demitida pela então primeira-ministra, Theresa May, devido aos contactos sem autorização com dirigentes israelitas durante uma viagem de férias a Israel.
Uma fonte do Partido Conservador disse à BBC que existe uma conspiração de "forças das trevas" dentro da função pública para prejudicar a atividade de Priti Patel.
O governo britânico ordenou um inquérito interno às alegações, mas o líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, exigiu uma investigação independente liderada por um advogado e que o resultado seja tornado público.
"Um governo não pode ser juiz e júri sobre a sua própria conduta, deve existir um elemento independente nessa investigação", defendeu.
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