De acordo com o portal DakarActu, que cita o advogado El Hadj Amadou Sall, o juiz responsável pelo processo "decidiu a sua [Guy Marius Sagna] libertação provisória".

O advogado acrescentou que não houve "oposição à libertação" de Sagna.

A justiça senegalesa aceitou assim o pedido de liberdade provisória apresentada pelo advogado do líder do movimento "Frapp-France Dégage" [Frente para uma Revolução Popular e Pan-Africana Anti-Imperialista].

Após a decisão anunciada pelo juiz de instrução, Guy Marius Sagna terá deixado o centro de detenção e correção de Rebeuss num táxi, refere o mesmo portal.

Guy Marius Sagna, um dos ativistas mais conhecidos do Senegal, tinha sido detido em 29 de novembro, numa ação de protesto junto do palácio presidencial, na capital senegalesa, Dacar, contra o aumento dos preços da eletricidade.

Com ele tinham sido detidos outros oito manifestantes, entretanto libertados também de forma provisória.

Considerado um modelo da democracia em África, o Senegal é palco regular de manifestações da oposição e de sindicatos que acabam por ser proibidos ou reprimidos.

As autoridades defendem estas limitações, justificando que são uma forma de evitar "distúrbios", ao passo que oposição e sociedade civil denunciam abusos à liberdade de manifestação, consagrada na Constituição senegalesa.

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