Al-Qaeda reivindica ataque contra complexo militar no Iémen
O grupo terrorista Al-Qaida na Península Arábica reivindicou hoje o ataque contra o complexo militar do Ministério da Defesa do Iémen que na quinta-feira matou 52 pessoas, entre as quais quatro médicos estrangeiros.
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Mundo Ministério da Defesa
Num comunicado, o grupo afirma que o objetivo do ataque era uma sala de controlo de aviões não tripulados ("drones") usados para matar combatentes da Al-Qaida no país.
O complexo em que está situado o Ministério da Defesa, no centro da capital, Sanaa, foi "tomado de assalto (...) depois de os mujahidines terem confirmado que abrigava salas de controlo de 'drones' e especialistas norte-americanos", afirmou a Al-Qaida.
Segundo o texto, o ataque permitiu infligir "um duro golpe a uma dessas salas" e todas as instalações utilizadas para "colaboração com os Estados Unidos na sua guerra contra os muçulmanos" serão consideradas "alvos justificados".
Cinco médicos -- dois alemães, dois vietnamitas e uma iemenita -- e três enfermeiras -- duas filipinas e uma indiana -- morreram no ataque, além de outras 44 pessoas. O número de feridos ascende a 167, segundo as autoridades.
O ataque foi concentrado no hospital militar e perpetrado por bombistas a bordo de pelo menos dois veículos, o primeiro dos quais, carregado de explosivos, foi lançado contra o portão principal.
O complexo chegou a estar tomado pelos atacantes, mas o Ministério da Defesa anunciou no final do dia de quinta-feira que tinha recuperado o controlo do local.
Os acessos ao complexo estavam hoje todos encerrados e bloqueados com veículos blindados, segundo testemunhas citadas pela agência France Presse.
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