Irmãs do Camboja reencontram-se após 47 anos
Cada uma pensava que a outra tinha morrido.
© Cambodian Children’s Fund
Mundo Camboja
Duas irmãs do Camboja foram reuniram-se, finalmente, após 47 anos depois de cada uma pensar que a outra tinha morrido. Bun Sen, de 98 anos, vivia em Phnom Penh, desde que o marido morreu nos anos 70, às mãos do regime do Khmer Vermelho, mas era originalmente da província de Kampong Chang, a cerca de 140 quilómetros de distância.
A mulher não tem podido regressar à sua terra natal por motivos financeiros e de saúde e segundo a BBC, uma ONG local, que ajudava a mulher desde 2004, conseguiu organizar uma visita e encontrou a irmã, Bun Chea, de 101 anos, e o irmão mais novo, de 92, ainda vivos. A semana passada a família reencontrou-se.
"Deixei a minha aldeia há muito tempo e nunca regressei. Sempre pensei que as minhas irmãs e irmãos tivessem morrido", explicou Bun Sen, acrescentando que conseguiu dizer à irmã o quão importante é para si.
Bun Chea, cujo marido m orreu durante a liderança do ditador cambojano, também pensava que a irmã já tinha morrido. "Tivemos 13 familiares mortos pelo Pol Pot e pensámos que ela estava entre eles. Falamos dela, mas nunca pensei revê-la", revelou.
A última vez que as irmãs se tinham visto tinha sido em 1973. Dois anos depois, comunistas liderados por Pol Pot tomaram controlo do Camboja. O regime do Khmer Vermelho matou cerca de 2 milhões de pessoas enquanto esteve no poder, entre 1975 e 1979.
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