Inteligência americana acusa. Rússia está a interferir nas eleições EUA
A informação foi prestada aos parlamentares pelas agências de inteligência americana. O Presidente Trump não gostou e reagiu.
© Getty Images
Mundo Trump
As agências de inteligência americana alertaram os parlamentares, na semana passada, para o facto de a Rússia estar a interferir na campanha eleitoral de 2020. O objetivo, indicaram, é tentar fazer com que Trump seja reeleito. A divulgação desta informação deixou o presidente americano desagradado, tendo alegou que os democratas vão usá-la contra ele.
O 'briefing' foi realizado no dia 13 de fevereiro e, no dia seguinte, Donald Trump repreendeu Joseph Maguire, diretor nacional de inteligência nacional, por ter permitido que a situação acontecesse, revela o New York Times. Indica ainda o jornal que o presidente ficou particularmente irritado por o representante democrata da Califórnia e o líder dos processos de impeachment estarem presentes no 'briefing'.
Durante o 'briefing', houve quem, no entanto, defendesse Trump. Os seus aliados desafiaram as conclusões apresentadas e alegaram ainda que o presidente dos EUA tinha sido duro com a Rússia, para além de ter fortalecido a segurança.
Revela ainda o New York Times que as autoridades de inteligência já tinham dito aos parlamentares que a campanha de interferência da Rússia se mantinha. A novidade neste último 'briefing' é que a Rússia pretendia interferir nas primárias democratas de 2020 e nas eleições gerais.
Já na quarta-feira, Trump anunciou que iria substituir Maguire por Richard Grenell, embaixador na Alemanha e apoiante de Trump.
Adam Schiff, deputado democrata, recorreu às redes sociais para atirar que, se a informação em causa for verdade, Trump estava a "colocar novamente em risco esforços para impedir a interferência estrangeira". O presidente terá acusado a avaliação da comunidade de inteligência, sobre a interferência da Rússia em 2016, de estar a levar a cabo uma conspiração com o objetivo de "minar" a sua reeleição.
We count on the intelligence community to inform Congress of any threat of foreign interference in our elections.If reports are true and the President is interfering with that, he is again jeopardizing our efforts to stop foreign meddling.Exactly as we warned he would do. https://t.co/viSBlnA1nb
— Adam Schiff (@RepAdamSchiff) February 21, 2020
Embora nem o New York Times nem o Washington Post (que também analisou o caso) tenham divulgado informações específicas do 'briefing', relativas à interferência da Rússia, de acordo com o The Verge, em fevereiro, o Facebook cancelou dezenas de contas que se acredita que estejam envolvidas em campanhas de propaganda, algumas delas associadas à Rússia.
Ainda o mesmo meio de comunicação diz que, em janeiro, a empresa de gás natural ucraniana Burisma, ligada a Biden, foi alvo de um 'ataque de phishing' que também foi atribuído à Rússia.
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