Síria: Dirigentes da UE pedem fim da ofensiva militar sobre Idlib
Os dirigentes da UE, reunidos hoje em Bruxelas, pediram o fim da ofensiva militar promovida pelo regime sírio e aliados na região de Idlib, no noroeste da Síria.
© Reuters
Mundo Síria
"A ofensiva militar do regime sírio e dos seus aliados em Idlib, que provoca enorme sofrimento humano, é inaceitável", deploraram, em declaração comum.
"A UE apela a todos os atores para que cessem imediatamente as hostilidades e pede vivamente a todos as partes do conflito que permitam um acesso humanitário direto e sem entrave a todos os que precisam", acrescentaram.
Os dirigentes da UE exigiram, por outro lao, um cessar-fogo durável e "garantias para proteção dos civis".
Por outro lado, o Tribunal Penal Internacional deve ser informado da situação na Síria para que os responsáveis pela violação do direito internacional humanitário e dos direitos do homem "prestem contas", adiantaram.
À sua chegada a Bruxelas, o Presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou: "Não nos podemos reunir como se nada se passasse a alguns milhares de quilómetros de nós".
Macron insistiu que "um dos piores dramas humanitários está em vias de se passar" na região de Idlib.
"Quero condenar com a maior firmeza os ataques militares que estão a ser feitos há algumas semanas pelo regime de Bachar al-Assad contra as populações civis de Idlib", acrescentou, apelando ainda aos membros do Conselho de Segurança que "assumam as suas responsabilidades".
Cerca de 900 mil pessoas, na vasta maioria mulheres e crianças, estão a fugir desde dezembro da ofensiva realizada por militares do regime de Damasco, apoiados por Moscovo, relatou a ONU.
Nunca a Síria, em guerra civil desde 2011, tinha conhecido um êxodo deste tamanho em tão pouco tempo.
A ofensiva de Damasco provocou uma crise com a Turquia, que apoia alguns grupos de milicianos na região de Idlib.
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