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Pelosi reúne com líderes da UE para reafirmar alianças transatlânticas
A líder da Câmara de Representantes dos EUA reuniu hoje com a presidente da Comissão Europeia, Úrsula Von der Leyen, e com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, para discutir a importância das relações transatlânticas.
© Reuters
Mundo EUA
Em janeiro, o Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou que gostaria de estabelecer um acordo comercial com a União Europeia, na sequência da aplicação de tarifas retaliatórias sobre importações europeias, depois de a França ter aplicado sanções a algumas empresas tecnológicas dos EUA.
Hoje, Pelosi veio reiterar a necessidade de um bom entendimento entre os dois blocos comerciais, apelando ao espírito de abertura das partes nas negociações entre parceiros e aliados e levando a resposta de partilha de valores e princípios, por parte dos líderes europeus.
"Sublinhámos a importância das relações transatlânticas, bem como a nossa forte ligação e amizade", disse Von der Leyen.
Charles Michel destacou a comunhão de interesses entre EUA e a União Europeia e lembrou que "a aliança transatlântica permanece indispensável para enfrentar os complexos desafios atuais".
"Compartilhamos valores e apreciamos a liberdade, pelo que apenas podemos ganhar com uma forte cooperação", conclui o presidente do Conselho Europeu.
Em vários momentos, a líder da Câmara de Representantes dos EUA tem manifestado divergências com o Presidente Trump, nomeadamente no que diz respeito ao relacionamento com os aliados.
Contudo, Pelosi concorda com o Governo norte-americano no apelo que faz sobre as cautelas a ter na permissão da intrusão da Huawei em concursos europeus para a rede de telecomunicações 5G, recordando os riscos da proximidade entre a empresa chinesa e o regime dominado pelo Partido Comunista Chinês.
"Se deixarmos a Huawei ter o controlo da autoestrada da informação, estaremos a colocar o Estado polícia no bolso de todos aqueles que usarem essa tecnologia", disse Pelosi aos jornalistas, no final da reunião com os líderes europeus.
"O que os europeus poderão ganhar em preço, perderão em valores", alertou a congressista norte-americana, sintonizada com os avisos deixados por várias vezes pelo Governo dos Estados Unidos.
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