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EUA e Turquia condenam ataques sírios apoiados por Moscovo em Idleb

O Presidente turco, Recep Erdogan, e o seu homólogo norte-americano, Donald Trump, acordaram hoje condenar os ataques do regime sírio, apoiado por Moscovo, na região de Idleb, segundo as autoridades turcas.

EUA e Turquia condenam ataques sírios apoiados por Moscovo em Idleb
Notícias ao Minuto

18:00 - 15/02/20 por Lusa

Mundo Turquia

Durante uma conversa telefónica, os dois líderes salientaram que "os ataques do regime sírio são inaceitáveis" e decidiram que é preciso encontrar forma de terminar com "a crise de Idleb", onde se têm intensificado confrontos entre os rebeldes, apoiados por Ancara, e as forças do regime sírio.

A conversa entre Trump e Erdogan aconteceu no dia em que o chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, declarou que a vitória do Presidente sírio, Bashar al-Assad, na província de Idelb é "inevitável", voltando a fazer críticas ao Governo turco pela incapacidade em colocar termo ao conflito na região.

"A vitória sobre o terrorismo é inevitável", disse Lavrov, na Conferência sobre Segurança, que decorre em Munique, na Alemanha.

Lavrov aproveitou para reiterar críticas aos Estados Unidos, que em 2019 retiraram as suas forças da Síria.

"Os Estados Unidos proclamaram que eliminaram o grupo ['jihadista'] Estado Islâmico, mas ele está de volta", disse o chefe da diplomacia russa, recordando que a Força Aérea russa continua a apoiar as forças do Governo sírio para conter os avanços dos grupos terroristas na província de Idleb.

Nos últimos dias, a Turquia enviou reforços militares para Idleb e a imprensa turca dá hoje conta de que um comboio de 60 veículos militares foi enviado para os postos controlados por Ancara, ao abrigo do tratado estabelecido com Moscovo.

O Governo turco continua a insistir na versão de que está empenhado em terminar com a "agressão do regime sírio", tentando poupar a população civil e evitar um novo êxodo de sírios para a Turquia.

"A Turquia não aceitará uma nova onda de migração", avisou hoje o vice-presidente turco, lembrando que o seu país já abrigou mais de 3,6 milhões de refugiados sírios.

A guerra na Síria já matou mais de 380 mil pessoas, desde 2011.

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