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Turquia rejeita críticas de Moscovo sobre atuação no conflito na Síria

O vice-presidente turco, Fuat Oktay, respondeu hoje à Rússia rejeitando as acusações de que Ancara não respeita um acordo entre os dois países que prevê o fim das hostilidades em Idleb, na Síria.

Turquia rejeita críticas de Moscovo sobre atuação no conflito na Síria
Notícias ao Minuto

16:28 - 15/02/20 por Lusa

Mundo Turquia

De acordo com um acordo estabelecido entre Moscovo e Ancara, em 2018, a Turquia instalou 12 postos de observação na província de Idleb, incluindo quatro na área controlada pelo regime sírio, com o objetivo de travar grupos terroristas.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, acusou esta semana o Governo turco de não respeitar os termos do protocolo e nada fazer para "neutralizar os terroristas em Idleb".

"Os postos de observação estão a funcionar e o regime [sírio] deve permanecer fora desta área. A Rússia e o Irão devem garantir que os sírios permaneçam fora", respondeu hoje Fuat Oktay, para justificar as ações militares turcas no noroeste da Síria.

O Presidente turco, Recep Erdogan, já tinha alertado Damasco para retirar as suas forças em Idleb, até final de fevereiro, data a partir da qual os turcos "resolverão o problema pelos seus próprios meios", referindo-se à situação na fronteira em que a Turquia apoia grupos rebeldes, dominados pelos 'jihadistas', opositores às forças sírias apoiadas por Moscovo.

Nos últimos dias, a Turquia enviou reforços militares para Idleb e a imprensa turca dá hoje conta de que um comboio de 60 veículos militares foi enviado para os postos controlados por Ancara, ao abrigo do tratado estabelecido com Moscovo.

O Governo turco continua a insistir na versão de que está empenhado em terminar com a "agressão do regime sírio", tentando poupar a população civil e evitar um novo êxodo de sírios para a Turquia.

"A Turquia não aceitará uma nova onda de migração", avisou hoje o vice-presidente turco, lembrando que o seu país já abrigou mais de 3,6 milhões de refugiados sírios.

A guerra na Síria já matou mais de 380 mil pessoas, desde 2011.

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