Nicolas Maduro salientou que os exercícios militares, com o código "Escudo Bolivariano", visam pôr em prática a nova Lei Constitucional das Forças Armadas Venezuelanas, nos aspetos organizativo, territorial e operacional.
"Nós, que amamos a Venezuela, avancemos. Não percamos um único dia. É tempo de avançar no nível institucional, político, popular e militar. Ofensiva, avançada e batalha permanente!", disse.
Nicolás Maduro falava quarta-feira em Caracas, durante um ato que assinalou o aniversário da Missão Transporte, um programa estatal que permite a importação de viaturas para o transporte público de passageiros.
O anúncio dos exercícios militares foi feito no dia seguinte à chegada à capital venezuelana do presidente do parlamento da Venezuela, o opositor Juan Guaidó, proveniente de um périplo iniciado em 19 de janeiro na Colômbia, tendo depois visitado o Reino Unido, Suíça, Espanha, Canadá, França e Estados Unidos, onde manteve encontros com diferentes governantes, incluindo com o Presidente norte-americano Donald Trump.
A crise venezuelana agravou-se desde janeiro de 2019, quando Guaidó se autoproclamou Presidente interino da Venezuela para convocar um governo de transição e eleições livres no país.
Os EUA foram o primeiro de mais de 50 países a apoiar Juan Guaidó, tal como Portugal, uma posição tomada no âmbito da UE.