Fundador do museu brasileiro absolvido de branqueamento de capitais

O empresário brasileiro Bernardo Paz, fundador do Inhotim, um dos maiores museus a céu aberto do mundo, foi absolvido das acusações de branqueamento de capitais, após ter sido condenado a nove anos de prisão, informou hoje a imprensa local.

Fundador do museu brasileiro Inhotim absolvido de branqueamento de capitais

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Lusa
13/02/2020 21:08 ‧ 13/02/2020 por Lusa

Mundo

Inhotim

Bernardo Paz foi absolvido, por unanimidade, pelos juízes do Tribunal Federal da 1.ª Região, em Brasília, após ter sido condenado em agosto de 2017 a nove anos e três de prisão por branqueamento de capitais, crime que alegadamente teria ocorrido em 2007 e 2008.

"Depois de mais de dois anos de depressão, com vergonha de sair de casa, finalmente vejo a luz ao fundo do túnel", disse o empresário, de 71 anos, que fez fortuna no setor mineiro.

Bernardo Paz foi acusado do branqueamento de 98,5 milhões de dólares (91 milhões de euros) em 2013 e condenado em primeira instância em 2017, mas foi autorizado a permanecer em liberdade enquanto recorria da sentença.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), entre 2007 e 2008, um fundo de investimento designado Flamingo, com sede num paraíso fiscal, transferiu os 98,5 milhões de dólares para a empresa Horizonte, criada por Paz para manter o museu Inhotim.

Contudo, segundo o MPF, esse dinheiro teria sido usado para outras finalidades relacionadas com várias empresas do empresário e amante de arte brasileiro.

O Inhotim é a sede de um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil, com mais de 500 obras, sendo considerado um dos maiores museus a céu aberto do mundo, com mais de 100 hectares de área de visitação, e localizado em Brumadinho, no estado de Minas Gerais.

Após o colapso de uma barragem em Brumadinho, em janeiro de 2019, que matou centenas de pessoas com a força da lama, o museu acabou por não ser diretamente atingido, mas permaneceu fechado durante semanas.

 

 

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