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Venezuela vai levar sanções dos EUA à Conviasa a tribunais internacionais

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que vai aos tribunais internacionais contra as sanções impostas pelos Estados Unidos à companhia aérea venezuelana Conviasa, responsabilizando o líder opositor Juan Guaidó pelas sanções.

Venezuela vai levar sanções dos EUA à Conviasa a tribunais internacionais
Notícias ao Minuto

06:47 - 11/02/20 por Lusa

Mundo Companhia aérea

"Sanções contra a Conviasa, o que as justifica? Que dano me fazem? O dano que fazem é ao povo. É algo irracional, insensato e temos que apontar o responsável, Juan Guaidó, foi quem procurouas sanções", disse na segunda-feira.

Nicolás Maduro falava em Caracas, numa manifestação de trabalhadores da Conviasa contra as sanções norte-americanas, durante a qual referiu-se também às sanções impostas em 2019 pelos EUA contra a empresa estatal Petróleos da Venezuela SA (PDVSA).

"As sanções não são contra (Nicolás) Maduro. São contra a Venezuela e os venezuelanos, e devemos condená-las porque as sanções contra a PDVSA (empresa petrolífera estatal) são para que não possam trazer-nos o dinheiro que precisamos para a vida económica", disse.

Por outro lado, explicou que instruiu o ministro venezuelano de Relações Exteriores, Jorge Arreaza e a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, para que "ativem um recurso internacional perante a Corte de Justiça, contra os EUA, pelo dano que pretendem fazer contra a Conviasa".

"A Venezuela vai procurar justiça perante os tribunais internacionais", frisou.

Nicolás Maduro explicou que é importante manter o "Plan Vuelta a la Pátria" (Plano de regresso à pátria) que pretende fazer regressar a casa os venezuelanos que emigraram e querem regressar ao seu país.

Por outro lado, segundo o presidente da Assembleia Constituinte (AC, composta unicamente por simpatizantes do regime), Diosdado Cabello, as sanções contra a Conviasa "prejudicam mais os opositores" porque são quem mais viajam em aviões.

O Governo norte-americano bloqueou na sexta-feira a entrada aos aviões da companhia aérea da Venezuela, numa nova medida contra o regime do Presidente Nicolás Maduro.

O gabinete de controlo de ativos estrangeiros do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos identificou 40 aviões da companhia nacional Conviasa, que faz voos internos e internacionais, como alvos de sanções por pertencerem ao Governo da Venezuela.

"A administração [de Donald Trump, Presidente dos EUA] não permitirá que Maduro e os seus representantes continuem a roubar o povo venezuelano e a abusar dos ativos do Estado para levar a cabo a suas próprias atividades corruptas e desestabilizadoras", indicou em comunicado o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin.

O responsável do Governo de Donald Trump argumentou que o regime de Maduro depende da Conviasa "para colocar funcionários corruptos do regime em todo o mundo para apoiar os seus esforços antidemocráticos".

O bloqueio visa "reduzir o uso indevido da companhia aérea por parte do regime de Maduro", afirmou Mnuchin, referindo que o Governo de Caracas usou voos da Conviasa para "promover a sua própria agenda política", incluindo a deslocação de funcionários para países como a Coreia do Norte, Cuba e Irão.

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