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Presidente moçambicano reúne Conselho de Ministros em Cabo Delgado

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, anunciou hoje que vai fazer uma visita de trabalho e reunir o Conselho de Ministros em Cabo Delgado, Norte do país, região afetada por um conflito armado enquanto nascem megaprojetos de exploração de gás natural.

Presidente moçambicano reúne Conselho de Ministros em Cabo Delgado
Notícias ao Minuto

09:02 - 10/02/20 por Lusa

Mundo Moçambique

A visita surge dias depois de o governo provincial ter anunciado que a violência que dura há dois anos já afetou 156.400 pessoas, 25.000 das quais crianças, que perderam bens ou foram obrigadas a deslocar-se para longe de casa.

Apesar de não fazer referência ao número de vítimas mortais, a soma feita a partir de relatos da população e referências das autoridades apontam para um mínimo de 350 a 400 mortos.

Durante a estadia naquela província, o chefe do Estado moçambicano irá dirigir a habitual sessão do Conselho de Ministros das terças-feiras alargada ao governo provincial e outros quadros, refere o comunicado da Presidência.

Na agenda, Nyusi inclui ainda a realização de comícios com a população da província.

O Presidente da República admitiu em janeiro, em Londres, após contactos mantidos com empresas no final da cimeira Reino Unido - África, que a solução para o conflito deverá passar por apoio externo.

Os ataques eclodiram em 2017, protagonizados por residentes, frequentadores de mesquitas consideradas "radicalizadas" por estrangeiros, segundo líderes islâmicos locais que já há alguns relatavam atritos com esses grupos.

Nunca houve uma reivindicação da autoria dos ataques, com exceção para comunicados do grupo 'jihadista' Estado Islâmico, que desde junho tem vindo a chamar a si alguns deles, com alegadas fotos das ações, mas cuja presença no terreno especialistas e autoridades consideram pouco credível.

Os megaprojetos de gás vão colocar Moçambique no ?top 10' dos produtores mundiais de gás natural a partir de 2022 e as obras em curso contam com algumas empresas e trabalhadores portugueses entre as dezenas de firmas contratadas pelos consórcio de petrolíferas.

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