Kramp-Karrenbauer disse numa reunião da liderança da União Democrática Cristã (CDU) que "não pretende ser candidata à chancelaria alemã", acrescentou a fonte, em plena crise política nacional por causa de uma aliança regional com a extrema direita.
Segundo o jornal Bild, citado pela agência EFE, Annegret Kramp-Karrenbauer frisou que a presidência do partido e a candidatura a chanceler "devem estar nas mãos da mesma pessoa".
Por outro lado, Kramp-Karrenbauer, que além de presidir à CDU é ministra da Defesa, disse que pretende permanecer neste cargo enquanto tiver o apoio do partido e do grupo parlamentar.
Na semana passada, Thomas Kemmerich, eleito pelo Partido Liberal (FDP) para governador do estado da Turíngia, disse que iria dissolver o parlamento regional, após ter chegado ao cargo de uma forma que abalou a Alemanha, com o apoio da CDU e também do partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD).
A decisão decorreu da perturbação causada pela sua eleição, que o tornou o primeiro governador de um estado regional, na história da Alemanha pós II Guerra Mundial, a chegar ao poder com o apoio de um partido de extrema-direita.