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Documento do Papa sobre o Sínodo da Amazónia publicada no dia 12

O documento do Papa Francisco sobre o Sínodo na Amazónia, realizado em outubro de 2019, e que terá o título de "Querida Amazónia", será publicada a 12 de fevereiro, informou hoje a assessoria de imprensa do Vaticano.

Documento do Papa sobre o Sínodo da Amazónia publicada no dia 12
Notícias ao Minuto

16:57 - 07/02/20 por Lusa

Mundo Vaticano

O texto, designado de exortação apostólica, vai ser apresentado pelos cardeais Lorenzo Baldisseri, secretário-geral do Sínodo dos Bispos, e Michael Czerny, secretário especial do Sínodo de 2019.

A sala de imprensa do Vaticano vai acolher ainda vários especialistas, como o jesuíta Adelson Araújo dos Santos, professor de Teologia Espiritual, a irmã Augusta de Oliveira, responsável geral das Irmãs de Maria Reparadora, e o cientista brasileiro Carlos Nobre, um dos autores do IV Relatório de Avaliação do IPCC, organismo que, em 2007, foi agraciado com o Prémio Nobel da Paz.

Na exortação é esperada uma decisão do pontífice argentino sobre a proposta aprovada durante a Assembleia dos Bispos de ordenação sacerdotal de diáconos casados, tendo em vista a celebração dominical da Eucaristia nas regiões "mais remotas" da Amazónia.

A possível ordenação de homens casados e a suspensão do celibato é um dos pontos mais criticados por alguns bispos ou cardeais como o prefeito da Congregação para o Culto Divino, Robert Sarah, que publicou recentemente um controverso livro.

O documento final do Sínodo 2019 alertava para a destruição dramática da Amazónia, enunciando "pecados ecológicos" e apresentando a Igreja Católica como aliada na defesa da vida e da terra dos povos amazónicos.

A exortação também incluirá respostas a outras propostas aprovadas pela assembleia dos bispos da região amazónica como a promoção e formação urgente do "diaconato permanente" para essas áreas, ou seja, o leigo que pode batizar, abençoar casamentos, celebrar a liturgia da palavra, pregar e evangelizar, mas não pode celebrar a missa.

Do texto é ainda esperada a inclusão da proposta que admite que as mulheres possam exercer novos ministérios, como ler as escrituras ou ajudar na missa e distribuir a comunhão.

Durante o mês de outubro, 113 bispos dos nove países amazónicos reuniram-se para analisar a situação da Amazónia e dos povos originais: Guiana Francesa, República Cooperativa da Guiana, Suriname, Venezuela, Colômbia, Equador, Brasil, Bolívia e Peru, além de especialistas, auditores e representantes dessas comunidades indígenas.

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