Finlândia quer atribuir o mesmo tempo de licença parental a pais e mães
Aino-Kaisa Pekonen, ministra da Saúde e assuntos oficiais finlandesa, refere que o principal objetivo é "facilitar a vida em família".
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Mundo Finlândia
O governo finlandês quer implementar o mesmo tempo de licença parental a pais e mães. O anúncio foi feito esta quarta-feira e visa promover a igualdade de género.
"Partilhar responsabilidades parentais vai tornar a vida em família mais fácil e fortalecer a relação com a criança", refere Aino-Kaisa Pekonen, ministra da Saúde e assuntos oficiais finlandesa.
A entrar em vigor tal medida, a licença parental subsidiada aumenta para mais de 14 meses, o que resulta num total de 164 dias para mães e pais.
A licença de maternidade na Finlândia é atualmente de 4,2 meses para as mães e 2,2 meses para os pais. O casal tem ainda direito a mais seis meses de licença que podem ser partilhados.
Com a nova legislação, cada progenitor teria direito a 6,6 meses de licença paternal. As mulheres grávidas teriam ainda um mês adicional - considerado "licença de gravidez". Cada progenitor teria a possibilidade de transferir 69 dias da sua licença para o outro. Um pai solteiro poderá usufruir de ambas as quotas.
"A reforma visa apoiar todos os tipos de família e assegurar oportunidades iguais para a criança, independentemente do tipo de família", lê-se no comunicado. A ministra finlandesa acrescenta ainda que "mesmo em termos de definição, a legislação será modernizada e a sua linguagem será neutra em termos de género e aplicável a todas a famílias".
"A reforma radical dos benefícios familiares" dá prioridade ao bem-estar das crianças, disse Aino-Kaisa Pekonen, em conferência de imprensa, em Helsínquia.
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