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Mulher detida por convencer amiga a despedir-se por um emprego fictício

Helen Dove, de 31 anos de idade, fingiu ser 15 pessoas diferentes e convenceu amiga a despedir-se do emprego de 17 anos.

Mulher detida por convencer amiga a despedir-se por um emprego fictício
Notícias ao Minuto

18:39 - 30/01/20 por Notícias Ao Minuto

Mundo Fraude

Uma mulher foi condenada a pena de prisão por causa de um embuste fraudulento que utilizou para convencer a sua melhor amiga a despedir-se de um emprego que mantinha há vários anos por uma proposta que não existia.

Helen Dove, de 31 anos, natural do Merseyside, em Inglaterra, fez-se passar por 15 assistentes sociais diferentes, enviou milhares de emails e convenceu a melhor amiga de que lhe tinha arranjado um pretenso emprego de sonho. Foi condenada a uma pena de prisão de dois anos e oito meses.

O elaborado embuste, conforme descreve o Guardian, começou dois anos antes no dia em que conheceu a vítima, Kimberley Baker, de 43 anos, numa escola de equitação.

Dove fez-se passar por uma assistente social a trabalhar com adoção de crianças quando Baker lhe confessou que o seu sonho era trabalhar com proteção de crianças. Dove disse que trabalhava para o concelho municipal local e começou a aparecer no trabalho de Baker vestida a rigor.

Acabou por convencer a amiga a preencher um formulário para concorrer a um emprego que seria de sonho, mas que era fictício.

Para o conseguir, inventou uma sofisticada rede de falsos colegas e enviou milhares de emails em seu nome para convencer Baker de que ela tinha conseguido o emprego no condado de Merseyside. Pelo meio, provou-se no tribunal de Liverpool, falsificou documentos bancários, contratos de trabalho e inventou entrevistas de trabalho através de contas de emails falsas, o que levou a vítima a sair de um emprego de 17 anos.

Baker, mãe de três crianças, descobriu o embuste depois de um telefonema, por iniciativa própria, para as autoridades do condado. A mulher de 43 anos disse que o esquema lhe "arruinou a vida" e forçou-a inclusive a cancelar o casamento, onde a condenada era dama de honor.

A advogada da condenada alegou que a sua cliente não agiu com intuito de prejudicar financeiramente a vítima, mas antes "numa tentativa desesperada e insensata de manter a sua amizade".

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