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Estado norte-americano da Geórgia executa condenado por duplo homicídio

Um preso no estado norte-americano da Geórgia, condenado por matar a ex-mulher e o seu namorado há mais de duas décadas, foi executado esta quarta-feira.

Estado norte-americano da Geórgia executa condenado por duplo homicídio
Notícias ao Minuto

06:07 - 30/01/20 por Lusa

Mundo Homicídio

Donnie Cleveland Lance, de 66 anos, recebeu uma injeção letal na prisão estadual de Jackson e tornou-se no primeiro preso a ser executado este ano na Geórgia, informou o gabinete do procurador-geral daquele estado dos EUA em comunicado.

Lance tinha sido condenado à morte pelos homicídios de Sabrina 'Joy' Lance e Dwight 'Butch' Wood Jr..

Lance foi até casa dos dois, pontapeou a porta da frente e alvejou Wood na frente e nas costas com uma espingarda, para depois espancar Joy Lance até a morte com a coronha da arma, de acordo com um resumo do caso.

Lance sempre se declarou inocente.

Na noite de quarta-feira, o Supremo Tribunal dos Estados Unidos negou os pedidos da defesa para bloquear a execução.

As autoridades disseram anteriormente que não havia testemunhas e que nenhuma arma de homicídio foi encontrada. Os advogados de Lance argumentaram que nenhum sangue ou outra prova física o ligava aos assassínios, mas que os investigadores se concentraram apenas nele desde o início.

Os procuradores do estado argumentaram em documentos judiciais que as provas contra Lance, "embora circunstanciais, eram esmagadoras".

Os procuradores defenderam que Lance abusou da ex-mulher por muito tempo, tanto durante o casamento como após o divórcio, e ameaçou várias vezes matá-la.

Os seus advogados escreveram num pedido de clemência que os dois tinham um relacionamento conturbado e que "o abuso de álcool era um fator significativo numa história de agressão mútua".

Os advogados de Lance tentaram realizar testes de ADN, sustentando que estes poderiam inocentá-lo.

Em setembro, um juiz recusou um pedido de teste de ADN e um novo julgamento. O juiz disse que, considerando todas as provas apresentadas no julgamento, era improvável que o júri chegasse a um veredito diferente se os resultados de ADN estivessem disponíveis.

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