Confirmado quarto caso de coronavírus em França
As autoridades francesas confirmam a existência de uma quarta pessoa infetada em França. Nesta altura, há dois países europeus com casos confirmados: Alemanha e França.
© Reuters
Mundo Coronavírus
O diretor-geral de saúde francês, Jérôme Salomon, anunciou esta terça-feira em conferência de imprensa que foi confirmado um quarto caso de contaminação com o novo coronavírus chinês, segundo cita o jornal Libération.
O paciente, diz a mesma publicação, é um turista chinês octogenário que está hospitalizado em Paris, nos cuidados intensivos, e em "estado grave". O homem chegou a França vindo da província de Hubei, cuja capital é a cidade de Wuhan, epicentro do surto desta nova pneumonia viral, onde vivem 11 milhões de pessoas.
As autoridades francesas estão a tentar localizar as pessoas que terão tido contacto com o turista chinês desde que este chegou a França.
Jérôme Salomon acrescentou que as autoridades estão a reforçar as medidas de vigilância a pessoas que chegaram recentemente da província epicentro do coronavírus.
Três outras pessoas já estavam hospitalizadas em França com o novo coronavírus (2019-nCoV) que provoca doença respiratória potencialmente grave, como a pneumonia.
Nesta altura, recorde-se, existem apenas dois países europeus com casos confirmados de infeção pelo surto do novo coronavírus: França e Alemanha.
O Mecanismo Europeu de Proteção Civil foi esta terça-feira ativado, a pedido de França, para repatriamento dos cidadãos franceses em Wuhan, sendo este o primeiro Estado-membro a avançar com a medida.
O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças admitiu esta terça-feira como "provável" surgirem mais casos de coronavírus chinês importados para a União Europeia (UE), além de França e Alemanha, mas manteve o risco de contágio no nível 'moderado'.
De acordo com esta entidade, pode esperar-se "uma transmissão local e limitada" na UE, mas isso "não altera o quadro geral para a Europa, nem altera a avaliação de que atualmente existe uma probabilidade 'moderada'" de contágio.
Ainda assim, este centro europeu volta a apelar aos Estados-membros da UE que adotem "medidas oportunas e rigorosas de prevenção e controlo de infeções", isto com o "fim de evitar uma maior disseminação na comunidade e nos serviços de saúde".
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