De acordo com a agência de notícias AP, o atraso na divulgação do ataque deve-se ao facto de os extremistas islâmicos a quem é atribuído o ataque terem desativado a rede telefónica local antes do massacre, que ocorreu perto da fronteira com o Mali.
Este foi o segundo ataque numa semana nesta região do nordeste do Burkina Faso, mostrando que os ataques estão a aumentar fortemente: em 2016 o número de mortes cifrou-se nos 80, mas no ano passado o número subiu para mais de 1.800, lembra a AP.
O ministro da Defesa deste país está a tentar recrutar mais dois mil soldados, e o Parlamento já provou o uso de voluntários civis na luta contra o extremismo, uma iniciativa que está a preocupar os grupos de direitos humanos.