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Irão critica plano de paz dos Estados Unidos para o Médio Oriente

As autoridades iranianas criticaram hoje o plano de paz para o Médio Oriente dos Estados Unidos, afirmando que este visa "humilhar" os muçulmanos e já "está morto" antes de ser realizado.

Irão critica plano de paz dos Estados Unidos para o Médio Oriente
Notícias ao Minuto

10:07 - 28/01/20 por Lusa

Mundo Irão

"Observando rapidamente as medidas norte-americanas, vê-se que fizeram um plano mais amplo para humilhar todos os muçulmanos com a 'fraude do século'", disse o presidente do parlamento iraniano, Ali Lariyani.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentará hoje o chamado "acordo do século", que é favorável a Israel e enfrenta a rejeição frontal da Palestina, que se opõe ao papel de Washington como mediador no conflito israelo-palestiniano.

Lariyani enfatizou durante a sessão aberta do parlamento iraniano que "essa ousadia é o resultado da divisão entre os países muçulmanos".

"O regime sionista e os Estados Unidos entenderão em breve as consequências da sua medida", acrescentou.

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Mohamad Javad Zarif, também condenou o plano de paz na noite de segunda-feira na sua conta na rede social Twitter, na qual descreveu o plano dos EUA como "ilusório" e disse que "está morto antes de acontecer".

"Seria melhor aceitar a solução democrática do Irão proposta pelo ayatollah Ali Khamenei (o líder supremo)", escreveu Zarif, referindo que esta proposta baseia-se "num referendo em que todos os palestinianos, muçulmanos, judeus ou cristãos decidam o seu futuro".

A liderança palestiniana não tem contacto com os Estados Unidos desde que Trump reconheceu Jerusalém como a capital de Israel em 2017.

No entanto, Trump disse na segunda-feira que, uma vez superada a rejeição inicial, os palestinianos "apoiem" a sua iniciativa, prevendo ainda que os mesmos "acabarão por negociar" com o Presidente dos EUA.

Ao mesmo tempo, a tensão entre o Irão e os EUA está num ponto muito alto devido às sanções aplicadas pelos Estados Unidos e ao assassínio do poderoso general iraniano Qasem Soleimani, no início deste mês, em resultado de um ataque norte-americano. 

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