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Catalunha: Presidente independentista regional perde mandato de deputado

O presidente independentista da região espanhola da Catalunha, Quim Torra, condenado por desobediência, perdeu hoje o seu mandato como deputado regional, o que levanta dúvidas sobre a sua continuação à frente do executivo regional.

Catalunha: Presidente independentista regional perde mandato de deputado
Notícias ao Minuto

19:14 - 27/01/20 por Lusa

Mundo Quim Torra

Quim Torra, do partido 'Juntos pela Catalunha' de Carles Puigdemont fugido na Bélgica, foi abandonado nesta questão pelo outro grande partido separatista, a ERC (Esquerda Republicana da Catalunha).

A questão agora é de saber se a perda do mandato de Quim Torra como membro do parlamento vai também levar à sua retirada da presidência regional.

De acordo com o estatuto da Catalunha, o presidente deve ser escolhido entre os deputados regionais, mas ainda não é claro se deve abandonar o lugar de forma automática.

O confronto no parlamento regional entre os dois maiores partidos independentistas que governam coligados a região está a alimentar os rumores sobre uma eventual marcação de eleições antecipadas na Catalunha.

Torra pediu à ERC para o acompanhar em mais esta desobediência à Justiça, que lhe retirou temporariamente o seu mandato.

Mas a ERC que, ao contrário do 'Juntos pela Catalunha', apoiou a recondução como chefe do Governo espanhol do socialista Pedro Sánchez no início de janeiro, recusou.

O mandato de Quim Torra no parlamento regional foi-lhe retirado depois de ter sido condenado em dezembro passado a 18 meses de inelegibilidade por se ter recusado a obedecer à comissão nacional de eleições espanhola.

A instituição exigiu que ele removesse os símbolos pró-independência da fachada do edifício do Governo regional durante as legislativas de abril passado, visto que o executivo catalão, que preside, deve ser imparcial aquando de consultas eleitorais.

De nada serviu a Torra ter recorrido desta condenação, pois a comissão eleitoral ordenou a retirada do seu mandato como membro do parlamento sem demora no início de janeiro. A decisão foi confirmada na semana passada pelo Supremo Tribunal.

Pedro Sánchez foi confirmado primeiro-ministro graças à abstenção do ERC numa votação no início do ano.

Em troca desta abstenção, Sánchez prometeu negociações com o executivo regional para encontrar uma solução para o "conflito político" na Catalunha.

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