Britânica que mentiu sobre violação em grupo diz que foi drogada
Jovem britânica, que foi condenada a uma pena suspensa de quatro meses de prisão, continua a dizer que foi violada em grupo.
© Getty Images
Mundo Chipre
A adolescente britânica que foi condenada por mentir sobre ter sido violada em grupo no Chipre disse que teve pesadelos sobre "ser violada de novo" todas as noites que esteve na prisão.
A jovem de 19 anos de idade, que esteve detida mais de um mês depois de ser acusada, em julho do ano passado, disse que perdeu 16 quilos e que os médicos do estabelecimento prisional lhe davam Xanax, que a faziam alucinar.
"A maior parte dos prisioneiros eram drogados. Parecia que eles achavam mais fácil assim. Deu-me sonhos horrivelmente vívidos, alucinações", disse a jovem, que mantém a sua inocência, em entrevista ao The Sun.
Acrescentou, ainda, que partilhava uma cela com oito outras mulheres, na prisão de Nicósia, e que não comeu muito, ficando muito magra e a sofrer de síndrome de stress pós-traumático. "Tenho pesadelos todas as noites, sonho que estou a ser violada de novo", indicou.
Recorde-se que a britânica, que não pode ser identificada por razões legais, foi considerada culpada por um tribunal de Chipre por inventar que teria sido alvo de uma violação em grupo, envolvendo 12 israelitas, e foi condenada a uma pena suspensa de quatro meses de prisão.
A polícia de Chipre deteve, no verão do ano passado, 12 cidadãos israelitas, na sequência da queixa da britânica, que alegou ter sido violada em grupo pelos turistas no hotel onde pernoitava, na cidade turística de Ayia Napa.
Os alegados suspeitos, segundo os media locais, tinham entre 16 e 17 anos.
Porém, dez dias depois, e após interrogatório policial, a britânica voltou atrás com as acusações e foi detida.
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