Dignitários de cerca de 50 países estão presentes, como os presidentes da Áustria, Alemanha, Irlanda e Israel ou os primeiros-ministros da Bulgária, Croácia, França, Grécia, Hungria e República Checa.
Os reis dos Belgas, o de Espanha e o dos Países Baixos também participam na cerimónia, que terá como protagonistas mais de 200 antigos presos de Auschwitz-Birkenau, sobreviventes do Holocausto, segundo o diretor do museu do antigo campo de extermínio, Piotr Cywinski.
Mais de um milhão de pessoas foram mortas no que foi considerado o pior campo de extermínio criado pelo regime nazi, libertado a 27 de janeiro de 1945 pelo Exército Vermelho soviético.
As comemorações incluem vários eventos organizados pelo museu, entre os quais os ensaios fotográficos "Auschwitz - O Campo da Morte" e "Auschwitz - Retratos de Sobreviventes".
Além desta decorreu na semana passada em Israel uma outra cerimónia assinalando os 75 anos da libertação de Auschwitz.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, esteve na cerimónia em Jerusalém, na qual se recusou a participar o seu homólogo polaco, Andrzej Duda, em protesto contra o papel central dado ao Presidente russo.
Vladimir Putin, que lidera uma campanha para minimizar o pacto que a União Soviética fez com os nazis antes do início da Segunda Guerra Mundial e destacar o papel na sua derrota, acusou recentemente a Polónia, que também é criticada pelo seu revisionismo, de ter sido cúmplice no início da II Guerra, uma acusação injusta segundo Varsóvia.