O sismo, com uma magnitude de 6,8 e o epicentro numa zona rural da província de Elazig, fez cerca de 1.600 feridos que foram atendidos em hospitais da zona, permanecendo uma centena em tratamentos e, destes, cerca de 30 nos cuidados intensivos.
As equipas de salvamento trabalham desde a altura em que se registou o sismo, às 17:55 de sexta-feira, para retirar as pessoas dos escombros, tendo já conseguido resgatar 45.
Entre os resgatados encontrava-se uma criança de dois anos e meio que foi retirada das ruínas da sua casa, 24 horas depois do abalo, tendo a sua mãe sido recuperada quatro horas mais tarde, estando ambos bem.
Contudo, mais de 36 horas após o terremoto, e como as temperaturas a descerem até aos -10°C à noite, as esperanças de serem encontrados sobreviventes vão diminuindo.
Pressionados pelo tempo, os socorristas têm, no entanto, de proceder com cautela para evitar um colapso dos escombros.
Segundo as autoridades, mais de 15 mil pessoas estão alojadas em ginásios e escolas, e mais de 5.000 tendas foram montadas na cidade para acomodar os habitantes.
O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, que sábado visitou a zona do desastre, agradeceu hoje às equipas de salvamento o seu "espírito e sacrifício", momentos antes de partir para a Argélia num périplo de três dias, que o levará também à Gâmbia e ao Senegal.