Recuperada cópia roubada de carta de Cristóvão Colombo com 500 anos
O artefacto tinha desaparecido de uma biblioteca italiana há 40 anos.
© United States Department of Justice
Mundo EUA
Depois de chegar às Américas, Cristóvão Colombo escreveu uma carta ao rei Fernando de Espanha sobre a sua descoberta, uma carta que seria publicada depois para espalhar as notícias pela Europa.
As autoridades federais do estado norte-americano do Delaware, recuperaram uma cópia de uma carta escrita à mão por Cristóvão Colombo com 500 anos, que tinha desaparecido de uma biblioteca italiana há 40 anos.
Os funcionários do departamento do procurador e os investigadores da Segurança Nacional norte-americana, cuja especialidade é recuperar livros raros ou artefactos históricos, anunciaram a descoberta na passada quarta-feira.
A carta é uma de poucas dezenas autênticas, cópias reimpressas a partir da carta original de Colombo, escrita à mão em espanhol, em abril de 1493 e reproduzida quase de seguida em latim pelas máquinas de impressão de Stephan Plannck. A missiva foi impressa em duas edições em livros pequenos, a primeira abordava o Rei Fernando e a segunda era dirigida ao Rei e à Rainha Isabella.
Esta é a quarta recuperação do género feita nos últimos anos, depois de os investigadores norte-americanos terem sido alertados por um especialista em livros raros de que várias cópias autênticas das cartas de Cristóvão Colombo tinham sido roubadas por toda a Europa sem conhecimento dos bibliotecários. Os investigadores chamam a esta última descoberta 'Carta de Colombo Plannck I' e fala sobre a descoberta das Américas. É a mais rara das quatro.
A carta, avaliada em 1.3 milhões de dólares (cerca de 1.1 milhões de euros), foi encontrada nas mãos de um colecionador privado não identificado e devolvida à Biblioteca Nazionale Marciana, em Veneza. Os investigadores determinaram que o colecionador estava a "agir de boa fé" ao comprar a carta a um vendedor de livros raros nos Estados Unidos em 2003 pois esta não tinha sido dada como desaparecida e entregou-a voluntariamente.
O artefacto histórico está agora a aguardar o regresso a Itália.
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