"Podemos ter um relacionamento civilizado (...), mas eles [EUA] precisam de nos tratar como iguais, devem respeitar a nossa soberania e a nossa autodeterminação", disse Díaz-Canel a um grupo de jornalistas estrangeiros que o acompanharam numa visita ao interior do país, incluindo a agência espanhola Efe.
Numa paragem na cidade de Sancti Spíritus, Díaz-Canel lembrou que, para Cuba, "essas situações não são novas" e o país "está preparado para enfrentar tempos difíceis, com ou sem reeleição" do Presidente norte-americano, porque a história do Estado cubano "é feita de resistência e luta".
Cuba e os Estados Unidos enfrentam um dos momentos mais tensos das suas relações desde que a administração Trump reverteu a política de aproximação do presidente anterior, Barack Obama, e endureceu com novas sanções o embargo que mantém à ilha do Caribe há 60 anos.
O Presidente cubano considerou "ridículo" que os EUA anunciem semanalmente uma nova sanção contra o seu país e, de seguida, defenda que quer ajudar o povo cubano.