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Coronavírus chegou à Europa. Há dois casos confirmados em França

São os primeiros casos do vírus confirmados na Europa.

Coronavírus chegou à Europa. Há dois casos confirmados em França
Notícias ao Minuto

19:31 - 24/01/20 por Filipa Matias Pereira com Lusa

Mundo Coronavírus

O surto de coronavírius que teve origem na China já chegou à Europa. As autoridades confirmam dois casos de pacientes infetados com o vírus em França. 

A ministra da Solidariedade e Saúde francesa, Agnes Buzyn, avançou com a informação e confirmou que um dos infetados tinha sido detetado em Bordéus e o outro nas proximidades de Paris. 

De acordo com o Le Parisien, pouco se sabe sobre o caso parisiense. A imprensa revela apenas que o paciente está internado no Bichat-Claude Bernard Hospital. 

Já relativamente ao outro caso, sabe-se que se trata de um cidadão francês de 48 anos, de ascendência chinesa, e que recorreu ao hospital por queixas de febre e tosse. Este francês tinha regressado de uma viagem de negócios à China e tinha feito escala precisamente em Wuhan, o epicentro da epidemia. 

A ministra da Saúde deixou ainda várias recomendações para evitar que o vírus se propague. Com efeito, vão ser identificadas as pessoas que estiveram em contacto com as duas pessoas infetadas e ser-lhes-á pedido que "fiquem em casa". Haverá, pelo menos, 10 pessoas que tiveram contacto com o paciente de Bordéus. 

Para as pessoas que tenham regressado da China, a governante sugere que contactem os serviços de emergência via telefone "ao menor problema respiratório ou febre".  Estas pessoas devem evitar deslocar-se às urgências para evitar a contaminação. 

O novo vírus, que causa pneumonias, foi detetado na China no final de 2019 e já provocou a morte a pelo menos 25 pessoas.

No território continental chinês há registo de mais de 800 pessoas infetadas e cerca de 1.000 casos suspeitos, tendo sido detetados outros casos em Macau, Tailândia, Taiwan, Hong Kong, Coreia do Sul, Japão e Estados Unidos.

As autoridades chinesas consideram que o país está no ponto "mais crítico" no que toca à prevenção e controlo do vírus e colocaram em quarentena, impedindo entradas e saídas, três cidades onde vivem mais de 18 milhões de pessoas --- Wuhan, a as vizinhas Huanggang e Ezhou.

Num esforço sem precedentes para tentar travar a propagação, cancelaram também as comemorações do Ano Novo chinês em várias localidades, incluindo a capital, Pequim.

Em Portugal, e Direção-Geral de Saúde anunciou a ativação dos dispositivos de saúde pública de prevenção, enquanto o Centro Europeu de Controlo de Doenças elevou para 'moderado' o risco de contágio na União Europeia (UE), continuando a monitorizar a situação e a realizar avaliações rápidas de risco.

O Comité de Emergência da Organização Mundial de Saúde (OMS), reunido terça e quarta-feira, em Genebra, na Suíça, optou por não declarar emergência de saúde pública internacional, receando que seja demasiado cedo, embora reconheça que há esse risco.

Os primeiros casos do vírus ,2019 -- nCoV' apareceram em meados de dezembro na cidade chinesa de Wuhan, capital e maior cidade da província de Hubei, no centro da China, quando começaram a chegar aos hospitais pessoas com uma pneumonia viral.

Os sintomas destes coronavírus são mais intensos do que uma gripe e incluem febre, dor, mal-estar geral e dificuldades respiratórias, incluindo falta de ar.

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