Ekaterina Zaharieva indicou que o seu gabinete recebeu as cartas dos procuradores com as acusações e que o embaixador russo em Sófia seria convocado.
Em comunicado, o gabinete dos procuradores explicou hoje que os russos estavam envolvidos em espionagem, mas não poderiam ser acusados devido à sua imunidade diplomática.
Os diplomatas recolheram alegadamente informações sobre as eleições nacionais da Bulgária e a segurança energética, segundo os procuradores.
O anúncio ocorre três meses depois da Bulgária expulsar um diplomata russo identificado pelos procuradores como estando envolvido em espionagem e também de ter recusado um visto para o adido de Defesa para a embaixada russa em Sófia.
Numa ação de retaliação, Moscovo expulsou um diplomata búlgaro um mês depois.
A Bulgária, o aliado mais próximo de Moscovo durante a Guerra Fria, é membro da NATO e da União Europeia, mas ainda continua a lutar para reduzir a sua dependência quase total no abastecimento energético russo.