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Estados Unidos confirmam segundo caso de coronavírus no país

Autoridades de Saúde confirmam segundo caso nos Estados Unidos, à medida que casos proliferam no Ocidente.

Estados Unidos confirmam segundo caso de coronavírus no país
Notícias ao Minuto

16:03 - 24/01/20 por Anabela Sousa Dantas com Lusa

Mundo Coronavírus

As autoridades de Saúde norte-americanas confirmam que existe mais uma pessoa infetada com o novo coronavírus nos Estados Unidos, elevando o número de casos confirmados para dois, um em Washington e outro em Chicago.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças norte-americano (CDC, na sigla original), o novo caso trata-se de uma mulher natural de Chicago com cerca de 60 anos de idade.

A paciente regressou da cidade chinesa de Wuhan, o epicentro do surto desta pneumonia viral, no dia 13 de janeiro e está de quarentena no hospital de Chicago. Encontra-se "clinicamente estável" e está sob observação para prevenir infeções.

As autoridades de Saúde norte-americanas confirmaram ainda, em conferência de imprensa, que a paciente não estava doente durante a viagem e, portanto, não acreditam que tenha propagado o vírus. Dizem também que manteve contactos limitados depois de regressar a Chicago, não tendo utilizado os transportes público ou participado em eventos com muitas pessoas.

O primeiro caso confirmado, que foi anunciado na terça-feira, é um homem com cerca de 30 anos de idade, natural do estado de Washington. O paciente, que tinha chegado ao aeroporto de Seattle-Tacoma no dia 15 de janeiro, está hospitalizado no Providence Regional Medical Center e fora de perigo.

As autoridades dizem que há ainda 11 pessoas que foram testadas com resultados negativos e 50 doentes que estão em análise, para verificar sinais desta tipologia de vírus detetado na China no final de 2019.

Vários países estão a registar os primeiros casos de contaminação com o novo coronavírus, como é o caso da Coreia do Sul, onde um homem de 50 anos, que trabalhou em Wuhan, apresentou resultados positivos, o Japão, onde um homem de 30 anos foi hospitalizado com sinais positivos, Singapura, um homem de 66 anos e o seu filho de 37 também estão sinalizados.

Taiwan, com uma mulher de 50 anos, Tailândia, onde quatro casos (três chineses e uma tailandesa) e Vietnam, com a deteção do vírus em dois homens chineses (pai e filho), são outros países atingidos pelo surto.

Em Hong Kong, duas pessoas estão hospitalizadas, enquanto esperam resultados, e em Macau as autoridades anunciaram o primeiro caso em 22 de janeiro, de uma empresária de 52 anos, que chegou três dias antes num comboio proveniente da cidade chinesa de Zhuhai, tendo um segundo caso sido já registado pelas autoridades.

No território continental chinês há registo de 26 mortos, mais de 800 pessoas infetadas e cerca de 1.000 casos suspeitos.

As autoridades chinesas consideram que o país está no ponto "mais crítico" no que toca à prevenção e controlo do vírus e colocaram em quarentena, impedindo entradas e saídas, três cidades onde vivem mais de 18 milhões de pessoas - Wuhan, a as vizinhas Huanggang e Ezhou.

Num esforço sem precedentes para tentar travar a propagação, cancelaram também as comemorações do Ano Novo chinês em várias localidades, incluindo a capital, Pequim.

Em Portugal, a Direção Geral de Saúde anunciou a ativação dos dispositivos de saúde pública de prevenção, enquanto o Centro Europeu de Controlo de Doenças elevou para 'moderado' o risco de contágio na União Europeia (UE), continuando a monitorizar a situação e a realizar avaliações rápidas de risco.

O Comité de Emergência da Organização Mundial de Saúde (OMS), reunido terça e quarta-feira, em Genebra, na Suíça, optou por não declarar emergência de saúde pública internacional, receando que seja demasiado cedo, embora reconheça que há esse risco.

Os primeiros casos do vírus '2019 - nCoV' apareceram em meados de dezembro na cidade chinesa de Wuhan, capital e maior cidade da província de Hubei, no centro da China.

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