Governo de Macau diz que estratégia chinesa renova esperança no futuro

O chefe do Governo de Macau disse hoje no discurso por ocasião do Ano Novo Lunar que a estratégia nacional da China renova a esperança sobre futuro do território.

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© Zhang Wei/CNS via REUTERS

Lusa
24/01/2020 05:00 ‧ 24/01/2020 por Lusa

Mundo

Macau

 

"Temos novas esperanças (...) porque existem bases sólidas alicerçadas ao longo dos 20 anos desde a reunificação, porque desfrutamos das oportunidades proporcionadas pelas grandes estratégias nacionais", pode ler-se na mensagem de Ho Iat Seng.

O governante refere-se a dois projetos de Pequim.

Um, denominado de "Uma faixa, uma rota", que prevê a criação de uma malha ferroviária e autoestradas a ligar a região oeste do país à Europa e Oceano Índico, cruzando Rússia e Ásia Central, e uma rede de portos em África e no Mediterrâneo, que reforçarão as ligações marítimas das prósperas cidades do litoral chinês.

Outro, batizado de Grande Baía, que visa criar uma metrópole mundial que incluiu Macau, Hong Kong e nove cidades da província chinesa de Guangdong, com cerca de 70 milhões de habitantes e um Produto Interno Bruto (PIB) que ronda os 1,1 biliões de euros, maior do que o PIB da Austrália, Indonésia e México, países que integram o G20.

O chefe do Governo destacou também que essa esperança é reforçada pelo facto de o princípio "Um país, dois sistemas", que garante a semiautonomia do território, estar a ser "prosseguido de forma plena e precisa".

Ho Iat Seng disse ainda estar "profundamente consciente de que o desenvolvimento da economia, a melhoria das condições de vida dos residentes, a manutenção da estabilidade e da harmonia sociais e da multiculturalidade são fundamentais para uma vida cada vez mais feliz, bela e tranquila e aspirações comuns de toda a população de Macau".

A satisfação das exigências e expetativas da população, frisou, "dependem do constante aperfeiçoamento dos serviços prestados pela Administração Pública e da contínua elevação do nível da governação".

Razão pela qual, concluiu, é preciso criar "uma economia próspera e diversificada" em Macau.

Macau, após mais de 400 anos sob administração portuguesa, passou a ser uma Região Administrativa Especial da China a 20 de dezembro de 1999, com um elevado grau de autonomia acordado por um período de 50 anos.

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