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Prisão para membro de milícia líbia que matou embaixador dos EUA

O líbio Mustafa al-Imam foi hoje condenado a mais de 19 anos de prisão pelo papel que desempenhou nos ataques de Bengasi, na Líbia, em 2012, que vitimaram quatro norte-americanos, incluindo o embaixador dos Estados Unidos Chris Stevens.

Prisão para membro de milícia líbia que matou embaixador dos EUA
Notícias ao Minuto

23:11 - 23/01/20 por Lusa

Mundo Mustafa al-Imam

De acordo com a Associated Press, a decisão hoje tomada por um juiz federal sucede à deliberação do júri, há um ano, de considerar que Al-Iman conspirou para apoiar a milícia extremista autora de vários ataques a instalações norte-americanas na Líbia.

Quatro norte-americanos morreram no consulado de Bengasi em 12 de setembro de 2012, na sequência de um ataque de homens que protestavam contra um filme que consideravam ser insultuoso para o islão.

Entre as vítimas estava o então embaixador dos Estados Unidos, um diplomata de carreira que falava árabe e francês e que já tinha chefiado o gabinete em Bengasi durante a revolta líbia contra Muammar Kadhafi.

Tinha sido confirmado como embaixador para a Líbia pelo Senado no início desse ano.

Mustafa al-Iman foi condenado a um total de 236 meses de prisão e é o segundo membro desta milícia líbia a ser condenado pelos ataques.

O líder deste grupo, Ahmed Abu Khattala, foi condenado a 22 anos de prisão, em 2017, por crimes de índole terrorista.

Contudo, a sentença de Mustafa al-Iman é menor do que os 35 anos que os procuradores federais em Washington queriam.

"No atual contexto geopolítico, os terroristas têm de perceber que há consequências severas para quem ataque instalações diplomáticas e cidadãos dos Estados Unidos, em particular um embaixador norte-americano", vincou o advogado John Cummings.

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