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Shoah não pode ser utilizada para justificar "divisão" ou "ódio"

A Shoah não pode ser utilizada para justificar a "divisão" ou "o ódio atual", declarou hoje o presidente francês, Emmanuel Macron, nas comemorações em Jerusalém do 75.º aniversário da libertação do campo nazi de Auschwitz.

Shoah não pode ser utilizada para justificar "divisão" ou "ódio"
Notícias ao Minuto

15:47 - 23/01/20 por Lusa

Mundo Macron

"Ninguém tem o direito de convocar os seus mortos para justificar qualquer divisão ou ódio atual", disse Macron, adiantando: "Porque todos os que morreram nos obrigam à verdade, à memória, ao diálogo, à amizade".

O discurso do presidente francês no Fórum Mundial do Holocausto ocorreu depois dos do vice-presidente norte-americano, Mike Pence, e do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu. O primeiro apelou à comunidade internacional para se "manter firme" face ao Irão e o segundo para agir contra os "tiranos de Teerão" para evitar uma "outra Shoah".

Diante das centenas de convidados, incluindo cerca de 40 dirigentes estrangeiros, Macron interrogou-se: "Que melhor símbolo pode haver do que nos ver aqui todos unidos, num trabalho útil de luta contra a negação, o ressentimento ou os discursos de vingança".

Os Estados Unidos e Israel, aliados, têm o Irão como inimigo e a questão iraniana esteve na agenda do encontro entre Macron e Netanyahu que exorta Paris a impor sanções a Teerão como faz Washington.

Na quarta-feira, numa conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo israelita, Reuven Rivlin, Emmanuel Macron tinha considerado que "o antissionismo, enquanto negação da existência de Israel como Estado, é antissemitismo", embora adiantasse que tal não significa que seja "impossível discordar ou criticar esta ou aquela ação do governo de Israel".

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