Netanyahu quer comunidade internacional a agir contra "tiranos de Teerão"
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, exortou hoje a comunidade internacional a tomar medidas rápidas contra os "tiranos de Teerão" para evitar "outro Shoah".
© Reuters
Mundo Israel
"Apelo a todos os governos a juntarem-se ao esforço vital para enfrentar o Irão", sublinhou Netanyahu na abertura das comemorações do 75.º aniversário da libertação do campo de concentração nazi de Auschwitz, e acrescentando: "Não pode ocorrer outro Shoah".
"Israel deve fazer o que estiver ao seu alcance para se defender", acrescentou, antes de saudar as sanções norte-americanas contra os "tiranos de Teerão".
No decurso do V Fórum Mundial do Holocausto, o primeiro-ministro israelita considerou Auschwitz o símbolo do que pode suceder caso o povo judeu não tenha proteção, algo que não se repetirá "porque hoje o povo judeu tem uma voz, uma terra e um escudo".
"Hoje a nossa voz escuta-se na Casa Branca e no Kremlin, nos corredores da ONU, no Congresso norte-americano e em múltiplas capitais do mundo", declarou.
E prosseguiu: "Auschwitz é a destruição e Jerusalém a redenção. Auschwitz é a escravidão e Jerusalém a liberdade. Auschwitz é a morte e Jerusalém é a vida".
Cerca de 40 dirigentes estrangeiros deslocaram-se a Jerusalém para as comemorações de hoje, com um programa centrado na luta contra o antissemitismo no Ocidente e o dossiê iraniano.
Para Netanyahu, a anterior ameaça nazi tem atualmente outro nome, o Irão, ao considerar que com o programa nuclear e balístico da República Islâmica ameaça a própria existência do Estado hebreu.
Teerão tem desmentido categoricamente pretender desenvolver um programa nuclear com fins militares.
Israel, que se opunha ao acordo sobre o nuclear iraniano de 2015 apelou aos europeus para apoiarem os Estados Unidos, que em maio de 2018 se retiraram deste programa antes de restabelecer sanções contra Teerão.
A questão iraniana esteve no centro do encontro de quarta-feira entre o Presidente francês Emmanuel Macron e Netanyahu, que tem pressionado Paris para impor sanções a Teerão à semelhança dos Estados Unidos.
Netanyahu elogiou hoje Emmanuel Macron, que no decurso da reunião conjunta considerou que "o antissionismo, por constituir a negação da existência de Israel como Estado, é um antissemitismo".
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