Trump exige redução "importante" dos ataques talibãs
O Presidente norte-americano Donald Trump exigiu hoje, durante um encontro com o seu homólogo afegão Ashraf Ghani, uma redução "importante" dos ataques atribuídos aos talibãs para que decorram conversações "significativas" sobre o futuro do país, anunciou a Casa Branca.
© Reuters
Mundo Trump
No decurso do seu encontro em Davos, à margem do Fórum Económico Mundial (WEF) que decorre nesta região da Suíça, "o Presidente Trump reiterou a necessidade de uma redução importante e durável das violências pelos talibãs, e que facilitaria as negociações significativas para o futuro do Afeganistão", precisa o comunicado oficial.
Os talibãs sugeriram na semana passada aos norte-americanos um breve cessar-fogo, entre sete e dez dias, e após mais de 18 anos de guerra, referiu a agência noticiosa AFP.
No entanto, os Estados Unidos consideram a redução da violência uma condição prévia a um avanço sério das negociações, destinadas a concluir um calendário de retirada das tropas norte-americanas e do início de um diálogo inter-afegão.
"Estamos de acordo em reduzir as nossas atividades militares nos dias que antecedam a assinatura de um acordo de paz com os Estados Unidos", afirmou Suhail Shaheeen, porta-voz dos talibãs, em entrevista publicada sábado num diário paquistanês, manifestando "otimismo" sobre a possibilidade de uma assinatura "o mais tardar até ao final do mês".
Esta proposta não foi tornada pública e Washington não indicou ter recebido uma proposta dos insurgentes islamitas.
Os talibãs e os Estados Unidos estiveram perto de um acordo em setembro, quando Donald Trump anunciou bruscamente a "morte" do processo, justificado pela continuação dos ataques rebeldes.
As conversações foram retomadas em dezembro no Qatar, mas foram de novo suspensas alguns dias mais tarde após um atentado reivindicado pelos rebeldes contra a base de Bagram, controlada pelos norte-americanos.
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