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Nato pede reforço de laços transatlânticos apesar das "diferenças sérias"

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, defendeu hoje, no Parlamento Europeu, em Bruxelas, o reforço das relações entre América do Norte e Europa, apesar de reconhecer que atualmente há "diferenças sérias em assuntos sérios".

Nato pede reforço de laços transatlânticos apesar das "diferenças sérias"
Notícias ao Minuto

16:53 - 21/01/20 por Lusa

Mundo NATO

Numa sessão conjunta com a comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e com a subcomissão de Segurança e Defesa, Stoltenberg disse ter noção de que "muitos, de ambos os lados do Atlântico, questionam atualmente a força dos laços transatlânticos", mas observou que, "paradoxalmente, Europa e América do Norte estão hoje a trabalhar mais em conjunto do que em muitos anos" e defendeu que assim devem continuar, para melhor responder aos desafios comuns e garantir a sua própria segurança.

"Acredito neste laço transatlântico apesar das diferenças e desacordos a que todos assistimos hoje em dia. Porque há diferenças e desacordos entre América do Norte e Europa, em questões como alterações climáticas, comércio, o acordo nuclear com o Irão e outros. E estas são diferenças sérias em assuntos sérios. Mas acredito na cooperação transatlântica porque, apesar destas diferenças, nós temos que trabalhar juntos porque estamos mais seguros quando estamos juntos e quando lidamos em conjunto com os desafios comuns", declarou.

O secretário-geral da Aliança reforçou que, "apesar das diferenças em matérias como as alterações climáticas e o comércio, que são assuntos sérios, existem fundamentalmente interesses comuns no que diz respeito à paz e segurança", pelo que acredita convictamente que "é preciso reforçar esse vínculo transatlântico, e não enfraquecê-lo".

Stoltenberg concretizou que esse reforço das relações entre América do Norte e Europa é fundamental para fazer face aos desafios globais, enumerando três: a luta contra o terrorismo, a Rússia -- designadamente ao nível do controlo de armamento -- e os "desafios emergentes", como a inteligência artificial, onde, sustentou, mais que nunca é necessário "reunir todas as capacidades" tecnológicas de ambos os lados do Atlântico, para fazer face por exemplo à China, "que tem investido fortemente neste domínio".

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