"As operações da NOC (companhia nacional de petróleo líbia) devem recomeçar imediatamente", indicou a embaixada através da rede social Twitter.

Sublinhou a sua "profunda preocupação" com a suspensão das exportações e da produção na maior parte dos complexos petrolíferos.

A suspensão "pode agravar a emergência humanitária na Líbia e causar mais sofrimento inútil ao povo líbio", adiantou a mesma fonte.

As forças leais a Haftar, homem forte do leste líbio, que lançou em abril uma ofensiva para assumir o controlo de Tripoli, bloquearam no sábado os principais terminais petrolíferos do leste da Líbia, na véspera de uma cimeira internacional em Berlim que pediu o fim das ingerências externas e o relançamento do processo de paz no país do Norte de África.

As exportações foram suspensas nos portos de Brega, Ras Lanuf, al-Sedra, al-Hariga e Zuitina.

"A capacidade de armazenamento destes portos é limitada e a NOC será obrigada a parar completamente a produção de petróleo logo que a capacidade de armazenamento máximo for atingida", indicou na segunda-feira a empresa em comunicado.

A NOC lamentou também o fecho das válvulas de uma estação de bombeamento no sudoeste do país, que levou à paragem da produção em dois importantes campos petrolíferos, al-Charara e al-Feel.

Segundo especialistas, Washington opõe-se ao bloqueamento das exportações do petróleo líbio por levarem a um aumento do preço do combustível.

O conflito na Líbia opõe Haftar ao governo de acordo nacional (GAN), reconhecido pela ONU e sediado em Tripoli.

A paragem das exportações de petróleo, que representam praticamente a única fonte de rendimento do país, constituem um protesto contra a intervenção turca na Líbia em apoio do GAN, segundo os apoiantes de Haftar.

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